Trabalhadores em educação fazem última contraproposta ao governo antes de entrar em greve
Qui, 09 de Fevereiro de 2012 18:44
Em assembleia extraordinária realizada em Porto Velho e em todas as Regionais, os trabalhadores em educação estaduais decidiram fazer uma última contraproposta ao governo do Estado. Todas as Regionais deliberaram por greve caso a contraproposta não seja aceita. A única diferença foi a forma de como foi feito o encaminhamento nas Regionais quanto ao início da greve e qual a proposta mínima a ser aceita.
Diante disso, pela avaliação da maioria das Regionais e considerando uma média das propostas apresentadas, a contraproposta a ser apresentada ao governo pela direção do Sintero será a seguinte:
1.Aumento salarial de 15% no vencimento básico;
2.Aumento de 100% na gratificação de unidade escolar que hoje é de R$ 90,00 para técnicos administrativos, R$ 130,00 para professores em sala de aula e de R$ 150,00 para professores lotados em outros setores das escolas;
3.Envio do Plano de Carreira à Assembleia Legislativa em março;
4.Auxílio alimentação no valor de R$ 250,00;
5.Destinação mensal de R$ 500 mil para pagamento da licença prêmio com critérios a serem definidos pela categoria em assembleia;
6.Garantia do pagamento do auxílio saúde aos aposentados no valor de R$ 150,00
Em algumas Regionais foram apresentadas propostas que serão consideradas nas negociações, como a sugestão de abertura de linha de crédito junto ao Banco do Brasil com juros diferenciados para antecipação do pagamento da licença prêmio mediante opção dos trabalhadores.
O Sistema Diretivo do Sintero, formado pelos Diretores Executivos, Diretores Regionais e Conselheiros Fiscais, se reunirá neste fim de semana para uma avaliação das assembleias, uniformização das informações e para a elaboração de estratégias de luta visando cumprir o que for deliberado na próxima assembeia, quando a categoria poderá decidir entrar em greve por tempo indeterminado caso a contraproposta não seja aceita pelo governo.
Além da contraproposta a ser apresentada ao governo do Estado, os trabalhadores em educação também decidiram por uma grande mobilização visando à realização de caravanas para uma manifestação em Brasília, onde os servidores cobrarão o início da transposição para a folha da União.
fonte: http://www.sintero.org.br/
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