quinta-feira, 20 de junho de 2013

A EDUCAÇÃO PEDE SOCORRO

A EDUCAÇÃO PEDE SOCORRO

Carta Aberta Aos Pais, aos Estudantes e à População Os trabalhadores em educação da rede estadual (Professores, Técnicos Administrativos Educacionais e outros profissionais da educação) vêm a público denunciar o descaso com que a educação vem sendo tratada em Rondônia pelo atual governo, e pedir o apoio da sociedade para a luta por valorização profissional, salário justo e pela melhoria da qualidade do ensino. A educação, embora seja essencial para a formação das futuras gerações e um dos pilares para o desenvolvimento do Estado, ainda é tratada como prioridade só nos discursos de campanhas eleitorais. O atual governo foi eleito com a promessa de melhores salários, plano de carreira e planejamento visando à melhoria da qualidade do ensino e à valorização dos profissionais da educação. No entanto, a administração estadual já caminha para o final do terceiro ano de mandato sem que tenham sido desenvolvidas ações concretas nesse sentido. O governo alega que não possui recursos para valorizar a educação e atender às reivindicações da categoria. Até mesmo a reposição da inflação o governo se nega a conceder. No entanto, esbanja dinheiro público em um verdadeiro festival de cargos comissionados e através de contratos milionários com empresas terceirizadas. Uma demonstração do desperdício do dinheiro que deveria ser investido na educação é o aumento do valor do contrato da vigilância privada, que passou de R$ 17 milhões para R$ 58 milhões. Além disso, o próprio governo demonstra através de mensagens à Assembleia Legislativa que a arrecadação superou a previsão orçamentária. O Plano de Carreira, elaborado para dar início à solução dos principais problemas da categoria, embora tenha sido aprovado através de Lei (Lei Complementar nº 680/2012) ainda não foi efetivamente implantado. Na tentativa de minimizar os problemas e confundir a população, o governo divulgou informações desencontradas de que já teria concedido aumento salarial e uma série de benefícios. A verdade é que os itens anunciados como ganhos, que são as gratificações de titulação, especialização, mestrado e doutorado, não foram concedidos no atual governo, pois são conquistas antigas obtidas pela categoria através da luta. O governo, através da PGE, discrimina mais de três mil servidores ex-demitidos, negando-lhes direitos, como a progressão de 2% a cada dois anos de trabalho, garantida por lei a todos os servidores; como também vem negando a gratificação de pós-graduação e a promoção de classe, direitos garantidos pela Lei Complementar número 680. O próprio governo que investiu em formação através do Prohacap e incentivou o professor a estudar para obter promoção, agora nega esse direito. A conseqüência de tudo isso é a falta de valorização dos profissionais da educação, falta de motivação, queda da qualidade do ensino, e falta de interesse das novas gerações pela profissão de educador. Diante de tudo isso os trabalhadores em educação utilizaram o último recurso, que é a greve. A categoria conta com o apoio dos estudantes, dos pais e da população nessa luta.
 

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