sexta-feira, 28 de junho de 2013

terça-feira, 25 de junho de 2013

Assembleia do SINTERO


SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO NO ESTADO DE RONDÔNIA  SINTERO


NOVA BRASILÂNDIA D’OESTE



CONVOCAÇÃO
 

      O SINTERO convoca os trabalhadores em educação da rede pública municipal de Nova Brasilândia D’ Oeste, para uma assembleia que será realizada no dia 28 de junho de 2013 (sexta-feira) a partir das 15: 00 h.

 Local: Sede do SINTERO

 Pauta:

 *Análise de conjuntura;
* Projeto de lei de alteração da Lei 805/2009 e 930/2012;

* Carga horária dos professores;
* Escolha democrática do gestor da Secretaria Municipal de Educação.


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Eduardo José da Silva
Representante Sindical

segunda-feira, 24 de junho de 2013

FUNDEB 2012/2013

Comparativo de Receitas do FUNDEB (Estado de Rondônia 2012/2013)
mês Receita 2012(Credito - Debito) Receita 2013(Credito - Debito) Percentual(%) de 2012 para 2013
janeiro 48465760,65 52817748,07 8,239630766
fevereiro 50470195,13 57029613,98 11,50177669
março 44248648,1 41912205,59 -5,574611207
abril 44553361,62 43708735,21 -1,932397279
maio 51662922,2 56483593,86 8,534640469
junho 46625169,64   #DIV/0!
julho 41416809,7   #DIV/0!
agosto 44549729,4   #DIV/0!
setembro 42161343,99   #DIV/0!
outubro 43547145,49   #DIV/0!
novembro 51667568,96   #DIV/0!
dezembro 52817794,17   #DIV/0!
TOTAL 562186449,1 251951896,7 #DIV/0!
fonte: https://www17.bb.com.br/portalbb/djo/daf/Demonstrativo,802,4647,4651,0,1.bbx

sábado, 22 de junho de 2013

O CORRUPTO

NAO ADIANTA SAIR NAS RUAS SE VC É DO TIPO QUE ADERE AO "JEITINHO BRASILEIRO", que sempre arranja um jeito de se dar bem a custa dos outros....seja um exemplo, e mude o país !!!

Imagem do facebook

O CORRUPTO - Frei Betto

Padre Vieira, em São Luís do Maranhão, no sermão em homenagem à festa de santo Antônio, em 1654, indagava: "O efeito do sal é impedir a corrupção, mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção?" A seu ver, havia duas causas principais: a contradição de quem deveria salgar e a incredulidade do povo diante de tantos atos que não correspondiam às palavras.
O corrupto caracteriza-se por não se admitir como tal. Esperto, age movido pela ambição de dinheiro. Não é propriamente um ladrão. Antes, trata-se de um requintado chantagista, desses de conversa frouxa, sorriso amável, salamaleques gentis.
O corrupto não se expõe; extorque. Considera a comissão um direito; a porcentagem, pagamento por seus serviços; o desvio, forma de apropriar-se do que lhe pertence. Bobos são aqueles que fazem tráfico de influência sem tirar proveito.
Há muitos tipos de corruptos. O corrupto oficial é aquele que se vale de uma função público para tirar proveitos a si, à família e aos amigos. Troca a placa do carro, embarca a mulher com passagem cuesteada pelo erário, faz gastos e obriga o contribuinte a pagar. Considera natural o superfaturamento, a ausência de licitação, a concorrência com cartas marcadas.
A lógica do corrupto é corrupta: "Se não faço, outro leva vantagem em meu lugar". Seu único temor é ser apanhado em flagrante delito. Não se envergonha de se olhar no espelho, apenas teme ver seu nome estampado nos jornais. Confiante, jamais imagina a filha pequena a indagar-lhe: "Papai, é verdade que você é corrupto?"
O corrupto não sente nenhum escrúpulo em receber caixas de uísque no Natal, presentes caros de fornecedores ou andar de carona em jatinhos de empresários. Afrouxam-lhe com agrados e, assim, ele afrouxa a burocracia que retém as verbas públicas.
Há o corrupto privado. Nunca menciona quantias, tão-somente insinua, cauteloso, como se convencido de que cada uma de sua palavras estão sendo registradas por um gravador. Assim, ele se torna o rei da metáfora. Nunca é direto. Fala em circunlóquios, seguro de que o interlocutor saberá ler nas entrelinhas.
O corrupto franciscano pratica o toma lá, dá cá. Seu lema é "quem não chora, não mama". Não ostenta riquezas, não viaja ao exterior, faz-se de pobretão para melhor encobrir a maracutaia. É o primeiro a indignar-se quando o assunto é a corrupção que grassa pelo país.
O corrupto exibido gasta o que não ganha, constrói mansões, enche o latifúndio de bois, convencido de que puxa-saquismo é amizade e sorriso cúmplice, cegueira. Vangloria-se em sua astúcia em enganar a esposa e mentir aos colegas.
O corrupto nostálgico orgulha-se do pai ferroviário, da mãe professora, de sua origem humilde na roça, mas está intimamente convencido de que, tivessem as mesmas oportunidades de meter a mão na cumbuca, seus antepassados não deixariam passar.
O corrupto não sorri, agrada; não cumprimenta, estende a mão; não elogia, incensa; não possui valores, apenas saldo bancário. Se tal modo se corrompe que nem mais percebe que é um corrupto. Julga-se um negocista bem sucedido.
Melífluo, o corrupto é cheio de dedos, encosta-se nos honestos para se lhe aproveitar a sombra, trata os subalternos com uma dureza que o faz parecer o mais íntegro dos seres humanos. Aliás, o corrupto acredita piamente que todos o consideram de uma lisura capaz de causar inveja em madre Teresa de Calcutá.
O corrupto julga-se dotado de uma inteligência que o livra do mundo dos ingênuos e torna mais arguto e esperto do que o comum dos mortais.
fonte: http://www.freibetto.org/index.php/artigos/47-o-corrupto-frei-betto
 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A EDUCAÇÃO PEDE SOCORRO

A EDUCAÇÃO PEDE SOCORRO

Carta Aberta Aos Pais, aos Estudantes e à População Os trabalhadores em educação da rede estadual (Professores, Técnicos Administrativos Educacionais e outros profissionais da educação) vêm a público denunciar o descaso com que a educação vem sendo tratada em Rondônia pelo atual governo, e pedir o apoio da sociedade para a luta por valorização profissional, salário justo e pela melhoria da qualidade do ensino. A educação, embora seja essencial para a formação das futuras gerações e um dos pilares para o desenvolvimento do Estado, ainda é tratada como prioridade só nos discursos de campanhas eleitorais. O atual governo foi eleito com a promessa de melhores salários, plano de carreira e planejamento visando à melhoria da qualidade do ensino e à valorização dos profissionais da educação. No entanto, a administração estadual já caminha para o final do terceiro ano de mandato sem que tenham sido desenvolvidas ações concretas nesse sentido. O governo alega que não possui recursos para valorizar a educação e atender às reivindicações da categoria. Até mesmo a reposição da inflação o governo se nega a conceder. No entanto, esbanja dinheiro público em um verdadeiro festival de cargos comissionados e através de contratos milionários com empresas terceirizadas. Uma demonstração do desperdício do dinheiro que deveria ser investido na educação é o aumento do valor do contrato da vigilância privada, que passou de R$ 17 milhões para R$ 58 milhões. Além disso, o próprio governo demonstra através de mensagens à Assembleia Legislativa que a arrecadação superou a previsão orçamentária. O Plano de Carreira, elaborado para dar início à solução dos principais problemas da categoria, embora tenha sido aprovado através de Lei (Lei Complementar nº 680/2012) ainda não foi efetivamente implantado. Na tentativa de minimizar os problemas e confundir a população, o governo divulgou informações desencontradas de que já teria concedido aumento salarial e uma série de benefícios. A verdade é que os itens anunciados como ganhos, que são as gratificações de titulação, especialização, mestrado e doutorado, não foram concedidos no atual governo, pois são conquistas antigas obtidas pela categoria através da luta. O governo, através da PGE, discrimina mais de três mil servidores ex-demitidos, negando-lhes direitos, como a progressão de 2% a cada dois anos de trabalho, garantida por lei a todos os servidores; como também vem negando a gratificação de pós-graduação e a promoção de classe, direitos garantidos pela Lei Complementar número 680. O próprio governo que investiu em formação através do Prohacap e incentivou o professor a estudar para obter promoção, agora nega esse direito. A conseqüência de tudo isso é a falta de valorização dos profissionais da educação, falta de motivação, queda da qualidade do ensino, e falta de interesse das novas gerações pela profissão de educador. Diante de tudo isso os trabalhadores em educação utilizaram o último recurso, que é a greve. A categoria conta com o apoio dos estudantes, dos pais e da população nessa luta.
 

sábado, 15 de junho de 2013

Universitários Indígenas

Professor Emerson na UNB

Professor Emerson participa juntamente com os deputados Padre Ton (PT-RO) e Erika Kokai (PT-DF) com os Universitários indígenas da Universidade de Brasilia (UnB) reunidos dia 12 de junho no início da tarde onde solicitaram apoio para solucionar em definitivo problema de moradia na capital federal e a fiscalização das bolsas disponíveis nas instituições federais de ensino superior nos estados, política implementada pelo Ministério da Educação (MEC).







































segunda-feira, 10 de junho de 2013

Recursos para a educação

Investimento por aluno cresce em todos os níveis de ensino
Sexta-feira, 07 de junho de 2013 - 16:37
 
Os valores de investimento total em educação, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), passaram de 4,7% para 6,1% entre 2000 e 2011. O investimento total engloba todo o investimento direto mais o pagamento de bolsas de estudos (principalmente as da pós-graduação), o financiamento estudantil (principalmente o Fundo de Financiamento Estudantil, Fies) e as transferências para entidades privadas (como o Sistema S), entre outros.

Já o investimento direto em educação em relação ao PIB avançou de 3,9% para 5,3% no mesmo período. Os investimentos diretos são recursos das três esferas do governo utilizados para bens, serviços e investimentos, incluindo construção e manutenção dos estabelecimentos de ensino, remuneração dos profissionais, recursos para assistência estudantil, alimentação, transporte, material didático, formação de professores, por exemplo.

Entre 2000 e 2011, o investimento público direto por estudante, consideradas a educação básica e o ensino superior, cresceu 500%, em valores nominais. Passou de R$ 970, em 2000, para R$ 4.916, em 2011, relativo a todos os níveis de ensino. Descontada a inflação do período, o investimento passou de R$ 1.962 para R$ 4.916 por aluno no período, em todos os níveis de ensino, o que representa um crescimento real de 2,5 vezes.

Considerados os valores nominais, no ensino médio passou-se de R$ 770 investidos por estudante em 2000 para R$ 4.212 em 2011. Tanto os anos iniciais quanto os finais do ensino fundamental tiveram um aumento de 5,4 vezes no investimento por estudante no mesmo período. Em 2000 eram investidos, nos anos iniciais, R$ 794 por aluno; em 2011 esse valor chegou a R$ 4.341. Já nos anos finais esses valores passaram de R$ 811 para R$ 4.401, no mesmo período. Na educação superior, a evolução do investimento direto chegou a 2,3 vezes – o valor passou de R$ 8.927, em 2000, para R$ 20.690, em 2011.

Em valores atualizados para 2011 pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no ensino médio passou-se de R$ 1.557 investidos em 2000 para R$ 4.212 em 2011. Tanto os anos iniciais quanto os finais do ensino fundamental tiveram um aumento no investimento por estudante no mesmo período. Em 2000, eram investidos nos anos iniciais R$ 1.606 por aluno; em 2011 esse valor chegou a R$ 4.341. Já nos anos finais esses valores passaram de R$ 1.639 para R$ 4.401, no mesmo período. Na educação superior, a evolução do investimento direto em valores reais foi de R$ 18.050, em 2000, para R$ 20.690, em 2011.

A proporção de recursos investidos na educação superior em relação à básica passou de 11,1 para 4,8 entre 2000 e 2011. O dado traduz uma maior evolução no total de recursos públicos repassados para a educação básica neste período. O investimento público direto por estudante na educação superior passou de R$ 18.050 para R$ 20.690 em 11 anos, ao passo que na educação básica este valor aumentou de R$ 1.633 para R$ 4.267 no mesmo período, proporcionalmente maior, portanto.

Esse destaque para o aumento do investimento na educação básica vai ao encontro de eventos recentes no cenário da educação nacional como, por exemplo, a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que está em vigor desde janeiro de 2007.

Assessoria de Comunicação Social do Inep
 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

MENSAGEM

Mensagem

Alguns podem estar se perguntando o que eu estou fazendo aqui, já estou em greve. De uma coisa eu garanto, não sou fiscal, qualquer semelhança é mera coincidência.
Independente do que acredito, esta escola é minha segunda casa. Gosto de estar aqui e me preocupo com o bom andamento dela. Sem contar que estou em greve por acreditar que não precisamos querer somente migalhas que às vezes tendem a cair sobre a educação; estou em greve por gostar de estar em sala compartilhando o que sei com meus alunos e ver neles a possibilidade de um futuro melhor; estou em greve por acreditar mesmo sendo poucas as conquistas, todos só tem a ganhar com os resultados; estou em greve por acreditar que a educação ainda tem jeito e se amo essa profissão não posso me acomodar  diante de tamanho descaso com os profissionais da educação. Sei também, que a revolta que me consome, por nem todos que podem estarem de greve, não me dá o direito de respeitá-las nos direitos de calarem e de aceitarem  a situação.
A vida é feita de escolhas, e há quase vinte anos, iniciei minha trajetória de professora. Aqui gostaria de realizar meus sonhos, conquistar minha aposentadoria com dignidade e dizer de cabeça erguida que sou professora por convicção. Por mais que desde cedo aprendi que o amor é a maior arma, a vida me ensinou que só de  amor ninguém vive e que o mantimento deste sentimento é a dignidade.
É por querer continuar na educação, que estou em greve, senão era mais fácil partir para outra, buscar um novo emprego e não pensem que isto é algo utópico, todos nós aqui temos condições para assumirmos uma nova profissão, sem sermos culpados pelo fracasso dos que não valorizam o nosso trabalho e dedicação. Problema é ter que dizer adeus a esta família Aurélio (escola estadual) que nos preenche, nos emociona, da qual tenho tanto orgulho de fazer parte. Não estou aqui sendo falsa quando digo que formamos uma grande equipe, que temos condições de superar as barreiras e construir educação de qualidade. Confesso que não estou orgulhosa por estarmos divididos, diria até que estou bastante decepcionada, porem como formadora de opinião tenho aceitar e respeitar a decisão de todos.
Sei que muitos aqui têm mais a perder que eu, todavia estou em greve por acreditar que se somando não contribuo, não é subtraindo que vou ajudar não é mesmo?
Desculpe- me, mas é que gostaria que soubessem dos meus motivos.

Nova Brasilândia D’ Oeste, 7 junho de 2013.

Autora: Professora da ESCOLA E. E. M AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA